A alimentação é um aspecto crucial para o bem-estar de qualquer pessoa, e isso se torna ainda mais relevante quando falamos sobre indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente em se tratando de crianças. Nessas situações, é necessário redobrar a atenção em relação às preferências e necessidades alimentares específicas. Com esse propósito, o Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares (CENDA), em parceria com o programa Autismo e Realidade, desenvolveu a cartilha intitulada “A Alimentação da Criança com Transtorno do Espectro Autista”, visando orientar e auxiliar tanto profissionais de saúde quanto famílias e cuidadores.
A cartilha aborda diversos temas fundamentais, tais como a seletividade alimentar, questões gastrointestinais, as primeiras experiências da criança com a alimentação, a recusa alimentar, além das dificuldades relacionadas ao Transtorno do Processamento Sensorial. Esses tópicos foram cuidadosamente selecionados para atender às necessidades específicas dessas crianças.
Segundo o Dr. Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo, coordenador do CENDA e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, “as crianças com TEA demandam uma observação minuciosa no que diz respeito aos alimentos, à capacidade que elas possuem de aceitar e consumir determinados tipos de preparo, e à forma como elas interagem com o alimento”. Ele ressalta que o objetivo do material é oferecer uma formação que auxilie diferentes profissionais de saúde, além de ser uma ferramenta prática para pais, cuidadores e pessoas interessadas no tema.
Créditos das imagens: site Autismo e Realidade
Alimentação em crianças com TEA
A alimentação infantil, em qualquer situação, é uma questão que exige atenção especial. No caso de crianças com TEA, alguns comportamentos alimentares são frequentemente observados, como a repetição de padrões alimentares ou uma rigidez excessiva na escolha dos alimentos. Muitas dessas crianças podem apresentar uma seletividade alimentar bastante acentuada, além de variações entre hipersensibilidade e hipossensibilidade. Contudo, é importante ressaltar que cada criança com TEA possui características próprias e que nem todas as crianças com autismo apresentam problemas alimentares. Existem aquelas que, mesmo dentro de sua rigidez alimentar, conseguem manter uma alimentação adequada.
Além disso, é preciso lembrar que crianças que manifestam dificuldades severas em relação à alimentação, como sensibilidade extrema a estímulos sensoriais, nem sempre são autistas. Assim, o acompanhamento próximo por parte da família, aliado ao trabalho de profissionais de saúde, é essencial. Em casos mais complexos, a avaliação multidisciplinar torna-se imprescindível para assegurar que cada criança receba o cuidado adequado às suas necessidades.
A alimentação é um aspecto crucial para o bem-estar de qualquer pessoa, e isso se torna ainda mais relevante quando falamos sobre indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente em se tratando de crianças. Nessas situações, é necessário redobrar a atenção em relação às preferências e necessidades alimentares específicas. Com esse propósito, o Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares (CENDA), em parceria com o programa Autismo e Realidade, desenvolveu a cartilha intitulada “A Alimentação da Criança com Transtorno do Espectro Autista”, visando orientar e auxiliar tanto profissionais de saúde quanto famílias e cuidadores.
A cartilha aborda diversos temas fundamentais, tais como a seletividade alimentar, questões gastrointestinais, as primeiras experiências da criança com a alimentação, a recusa alimentar, além das dificuldades relacionadas ao Transtorno do Processamento Sensorial. Esses tópicos foram cuidadosamente selecionados para atender às necessidades específicas dessas crianças.
Segundo o Dr. Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo, coordenador do CENDA e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, “as crianças com TEA demandam uma observação minuciosa no que diz respeito aos alimentos, à capacidade que elas possuem de aceitar e consumir determinados tipos de preparo, e à forma como elas interagem com o alimento”. Ele ressalta que o objetivo do material é oferecer uma formação que auxilie diferentes profissionais de saúde, além de ser uma ferramenta prática para pais, cuidadores e pessoas interessadas no tema.
Créditos das imagens: site Autismo e Realidade
Alimentação em crianças com TEA
A alimentação infantil, em qualquer situação, é uma questão que exige atenção especial. No caso de crianças com TEA, alguns comportamentos alimentares são frequentemente observados, como a repetição de padrões alimentares ou uma rigidez excessiva na escolha dos alimentos. Muitas dessas crianças podem apresentar uma seletividade alimentar bastante acentuada, além de variações entre hipersensibilidade e hipossensibilidade. Contudo, é importante ressaltar que cada criança com TEA possui características próprias e que nem todas as crianças com autismo apresentam problemas alimentares. Existem aquelas que, mesmo dentro de sua rigidez alimentar, conseguem manter uma alimentação adequada.
Além disso, é preciso lembrar que crianças que manifestam dificuldades severas em relação à alimentação, como sensibilidade extrema a estímulos sensoriais, nem sempre são autistas. Assim, o acompanhamento próximo por parte da família, aliado ao trabalho de profissionais de saúde, é essencial. Em casos mais complexos, a avaliação multidisciplinar torna-se imprescindível para assegurar que cada criança receba o cuidado adequado às suas necessidades.
Aqui está a reescrita do texto que você forneceu, com o conteúdo ampliado, mantendo todas as informações importantes:
A alimentação voltada para indivíduos com autismo deve ser balanceada e diversificada, priorizando o consumo de alimentos naturais, tais como frutas e vegetais frescos, cereais integrais, leguminosas, laticínios, proteínas de origem animal e vegetal, além de gorduras benéficas à saúde. Manter essa variedade é crucial para garantir o aporte de nutrientes essenciais ao corpo.
Ter uma dieta equilibrada é fundamental para o desenvolvimento físico e mental de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), contribuindo significativamente para o crescimento saudável e prevenindo condições indesejáveis, como constipação intestinal, carências nutricionais, excesso de peso e até mesmo doenças cardiovasculares. Além disso, uma boa alimentação pode ajudar a minimizar sintomas de irritabilidade e melhorar o bem-estar geral da criança.
Entre as opções dietéticas específicas que podem ser indicadas para pessoas com autismo, destaca-se a dieta sem glúten e sem caseína (SGSC), que envolve a retirada do glúten e da caseína da alimentação. Entretanto, essa abordagem deve ser recomendada apenas para aqueles que apresentem intolerâncias ou alergias a esses componentes, devendo ser monitorada por profissionais de saúde.
Como deve ser a alimentação
A seguir, são apresentadas algumas orientações para a alimentação de pessoas com autismo, que visam garantir um aporte nutricional adequado e atender às necessidades específicas:
1. Incentivar o consumo diário de frutas:
É recomendável incluir entre duas a três porções de frutas frescas todos os dias, com opções como maçã, pera, banana, uva e laranja, distribuídas ao longo do dia, no café da manhã, nos lanches intermediários ou como sobremesas. As frutas são excelentes fontes de vitaminas e minerais, fundamentais para a saúde dos dentes e ossos, prevenção da anemia, crescimento adequado e fortalecimento do sistema imunológico.
2. Consumir proteínas diariamente:
A ingestão diária de proteínas é essencial para crianças com TEA. Fontes como peixes, ovos, frango, carne bovina e tofu devem fazer parte da dieta, pois as proteínas são responsáveis por promover o crescimento, o desenvolvimento físico e mental, além de fortalecerem o sistema imunológico e ajudarem a regular as funções do sistema nervoso. Confira mais sobre os benefícios das proteínas na alimentação.
3. Evitar alimentos processados:
A redução ou eliminação de alimentos industrializados é extremamente importante, já que esses produtos geralmente contêm altos níveis de açúcares, gorduras saturadas e aditivos químicos, que podem prejudicar a adoção de bons hábitos alimentares e contribuir para o desenvolvimento de obesidade, diabetes e outros problemas de saúde. Exemplos comuns incluem sorvetes, pizzas, hambúrgueres, frituras, refrigerantes, molhos prontos, achocolatados, linguiças e salsichas.
4. Priorizar legumes e verduras em todas as refeições:
É importante incluir diariamente legumes e verduras como tomate, chuchu, cenoura, abóbora e alface, principalmente nas refeições principais, como o almoço e o jantar. Esses alimentos são ricos em fibras, que facilitam o trânsito intestinal e ajudam a prevenir a prisão de ventre. Além disso, fornecem uma variedade de vitaminas, minerais e antioxidantes que beneficiam a saúde de maneira global.
5. Preferir cereais integrais:
Cereais integrais, como arroz integral, macarrão integral, quinoa, amaranto, pão integral, milho e aveia, são excelentes fontes de energia para o corpo, auxiliando no crescimento, no desenvolvimento e no bom funcionamento de órgãos vitais, como o cérebro, o coração e os pulmões. As fibras presentes nesses alimentos ajudam a manter os níveis de glicose no sangue equilibrados e promovem o bom funcionamento do intestino, prevenindo a constipação e o diabetes.
6. Incluir gorduras saudáveis na alimentação:
O consumo de gorduras saudáveis, como os ácidos graxos ômega 3, ômega 6 e ômega 9, é crucial para o funcionamento adequado do corpo. Essas gorduras possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que melhoram a disposição, fortalecem a memória e a capacidade cognitiva, além de atuarem na prevenção de doenças como obesidade e diabetes. Fontes de gorduras boas incluem azeite de oliva, castanha-do-pará, nozes, sementes de chia e de abóbora.
7. Manter uma boa hidratação:
A ingestão adequada de água ao longo do dia é vital para garantir uma boa circulação sanguínea, evitar a constipação, preservar as funções do coração, do cérebro e dos músculos, além de reforçar o sistema imunológico. A quantidade ideal de água a ser ingerida varia de pessoa para pessoa, levando em consideração fatores como idade, peso e nível de atividade física.